Paecilomyces variotti in deep dental caries.

Paecilomyces variotti (P. variotti) is a fungal species found in soil, wood and some foods, and has been associated with some severe systemic infections. P. variotti has not been previously identified in carious tissue, and the aim of the present study is to report the presence of P. variotti in a deep carious lesion discussing its possible local and systemic associations. A 28 year-old male was submitted to extraction of the upper left second premolar (tooth #25) presenting a deep carious lesion. After extraction the tooth was cleaved in its long axis, and the infected dentinal tissue was curetted and submitted to microbiological analysis using CHROMagar® Candida medium and Malt Extract Agar. Macroscopic and microscopic analysis confirmed the presence of P. variotti in the carious tissue. Post-operatory period was uneventful, healing of the dental socket was complete, and the patient remained well during the follow-up period. P. variotti, a fungus not considered saprophyte in the oral cavity, was encountered in a deep caries lesion, and its potential association with local and systemic infections should be considered. Key words:Paecilomyces variotti, dental caries.

Interferências do uso de soluções enzimáticas nos patógenos da cavidade oral em pacientes com pneumonia nosocomial / Interference of Using enzyme solutions pathogens in the oral cavity in patients with nosocomial pneumonia

Objetivo: avaliar a eficácia da ação antimicrobiana da solução bucal com sistema enzimático a base de clorexidina 0,12% em pacientes totalmente dependentes de cuidados, internados em Unidade de Terapia Intensiva. Material e Métodos: foram analisados 17 pacientes, com idades entre 40 a 90 anos, sendo dez pacientes entubados. As amostras da cavidade oral pré e pós-higiene foram coletadas durante cinco dias em que os procedimentos de higiene com bastonetes de espumas embebidos em clorexidina 0,12% foram realizados. O material foi colocado nos tubos de ensaio contendo caldo tioglicolato onde foi mantido por 24 horas a 37°C. Após o crescimento microbiológico no caldo tiogliconato, uma referência de turbidez foi usada através da elaboração da escala de McFarland, e comparada as duas etapas do estudo. Os microrganismos crescidos em caldo tiogliconato foram semeados em agar sangue e levados a 37°C/24 horas para verificação morfológica através do método de gram. Resultados: observou-se que 100% das amostras apresentaram algum tipo de crescimento microbiano em meio tioglicolato. O mesmo foi encontrado no período de proservação após o uso sistemático de clorexidina a 0,12%. Porém, em 71% dos pacientes houve redução da carga microbiana bucal, enquanto em 29% houve aumento da carga microbiana verificada através do nível de absorbância medida no espectrofotômetro. Conclusão: os resultados deste estudo mostraram que o agente antimicrobiano apresentou-se eficiente para higienização de pacientes em UTI.

Interferência in vitro do localizador apical eletrônico em marcapasso cardíaco implantável / In vitro interference of electronic apex locator on implantable cardiac pacemaker

Localizadores Apicais Eletrônicos (LAE) podem interferir com Marcapasso Cardíaco (MP) por gerarem interferência eletromagnética (IEM). O objetivo do artigo foi avaliar, in vitro, a IEM causada por LAE em um MP. Quatro LAE (Apex DSP, NovApex N-21, RomiApex A-15, C-ROOT I) tiveram seus eletrodos imersos em uma solução salina a distâncias de 10, 15, 20, 25 e 30 cm do eletrodo de um MP (Medtronic Sensia SEDR01) monitorado por telemetria. Com 0,2mV de sensibilidade, o MP sofreu interferência dos 4 LAE, apresentando inibição, reinício do ciclo ou deflagração. Com 2mV de sensibilidade, não houve interferências. Independente da sensibilidade do MP, nenhum LAE provocou reversão para assíncrono ou desprogramação. Quando em máxima sensibilidade, o MP sofreu interferências, porém esta não é uma situação observada in vivo.

Electronic Apex Locators (EAL) may interfere with Cardiac Pacemakers (PM) by electromangnetic interference (EMI). The purpose of this article was to evaluate, in vitro, the EMI caused by EAL on a PM. Four different EAL (Apex DSP, NovApex N-21, RomiApex A-15, C-ROOT I) had their electrodes immersed in a saline solution at distances of 10, 15, 20, 25 and 30 cm from the electrode of the PM (Medtronic Sensia SEDR01) monitored by telemetry. With 0.2 mV sensitivity, the PM had interference from all 4 EAL, with inhibition, stimulation recycle, and deflagration. With 2mV sensitivity, no interference was observed. Regardless the PM sensitivity, no EAL was able to lead, even at short distances, reversion to asynchronous or deprogramming. When set to maximum sensitivity, the PM suffered interference, although that wouldn't be a real in vivo situation.